REDAÇÃO/RESUMO (Por: Cleitoir Pinheiro Munhoz)
Motivação e Liderança
(Prof.ª Dr.ª Marilsa de Sá Rodrigues Tadeucci)
Alguns homens como eles são e dizem: “Por quê?
Eu sonho com as coisas que nunca
foram e digo: “Por quê não?”
George Bernard Shaw
A importância do estudo da motivação e da liderança se justifica por ser parte integrante de nosso cotidiano e influenciar na rede de relações interpessoais. Na convivência ordinária ou no ambiente de trabalho a maior consciência de seus aspectos fundantes tornam-se ferramentas indispensáveis a quem deseja o discernimento mínimo na tentativa da melhor decisão ou caminho a ser trilhado com foco nos objetivos imediatos ou ‘longitudinais’ a que se pretende ir em busca.
O estudo dos principais elementos e suas características ao indivíduo responsável por um espaço de gerenciamento de pessoas ou situações, deve estar presente na atividade cotidiana no que concerne à compreensão do comportamento humano nas organizações de trabalho e as estratégias que melhor cabem a resolução de dificuldades em maior ou menor grau assim, como suas respectivas recompensas.
Vale ressaltar a condução do tema passando desde o surgimento das primeiras teorias motivacionais que tiveram sua origem na filosofia e psicologia com Sócrates, Maslow, Mccelland até os estudos mais recentes (equidade em Adams, expecitativa em Victor Vroom, estabelcimento de metas em Lock). O estudo mostra sempre a condução do gerente sobre o motivar alguém e como realizar a tarefa e seus métodos válidos ou não quanto à punição e recompensa extrínsicas e intrínsicas aplicadas na prática do trabalho. Elucida igualmente que é fundamental conhecer a influência que o ambiente exerce sobre as pessoas e que é mister identificar necessidades individuais à composição de um programa motivacional que se queira adotar.
Na abordagem das vídeo-aulas é esclarecedor o modo como o assunto é introduzido e geralmente ilustrado a uma situação baseado em alguma produção cinematográfica conhecida ou menos conhecida. Além disso, no primeiro momento fica muito bem explicado que existe um discernimento simples a ser feito quanto à motivação, sendo ela permeado por fatores extrinsicos e intrinsicos ao ser humano e as variantes que fazem parte dessas características (emocional, cognitivo, biológico, psicométrico, aprendizagem, equidade positiva e negativa ou situacional, por ambiente, etc.)
Quanto à liderança, ela é apresentada desde seus primórdios: antes, durante e após segunda guerra mundial e traz características de traços, ambiente e contigências em seus aspectos e váriadas formas de desdobramento. Atualmente uma variante é apresentada no exercício do papel do líder e é igualmente ressaltada pela professora Marilsa de Sá Rodrigues Tadeucci: a inserção do simbolismo nessa função que apresenta a figura do Herói a ser seguido devido ao conhecimento, perseverança e qualidades assertivas que tenha exercido.
Segundo Marilsa Tadeucci, a liderança ainda possui traços de relativa presença humana, pois sempre é procurada para se ter a melhor condução de um processo, assim como, um respectivo sujeito que a represente presencialmente ou não. Os líderes podem ser figuras comuns ou não e nisso o estudo segue de Maximiano, Hunter,Weber, Dubrin abordando a liderança no contexto político e do poder até os estudos mais recentes pelas universidades Ohio, Michigan com pesquisas sobre tema onde são elaborados quadros que apontam caminhos de melhor atitudes assertivas baseados em seu planos cartesianos entre tarefas e quadro de pessoal. Há reforço da compreensão de estilos de liderança enquanto autocrática, democrática, liberal e situacional. As abordagens mais recentes passam pela liderança transacional, transformacional, carismática, servidora e a liderança baseada em valores.
O término dos estudos dirige-se a reuniões, suas mais variadas formas de manifestações, formais ou informais e apresenta dicas práticas de como se pode potencializa-las, evitando-se cair em erros na utilização de abordagens condizentes a: preparação, delegação, limites, tempo, objetividade, reforço assertivo, participação, responsabilidade, interrupções/distrações e modelos de atitudes participativas e consultivas para a melhor decisão ou ao menos a maior proximidade de melhor decisão tão almejada por lideranças e liderados nesses momentos.
Existe uma ressalva durante as aulas sobre uma variante de que todo líder sempre sonha encontrar em um grupo e que a professora, orientadora se compraz em re-descrever que é a maturidade do mesmo e de quão importante é quando uma liderança consegue alcançar esse patamar, até porque vai ser esse mesmo grupo que irá possuir futuramente uma auto-suficiência. Essa auto-suficiência servirá de base para circunstâncias onde haja necessidade de o grupo saber conduzir-se quanto à possível saída de um membro dessa equipe, já amadurecida, e sua provável retrogressão no processo de acolhimento ao novo membro a ser incorporado e que ainda não possui todas as qualidades desenvolvidas e necessárias ao rítimo desse quadro de pessoal já em sinergia e em andamento nos êxitos e dificuldades do trabalho e convivência diária.
É muito importante compreender que o comportamento do indivíduo é fruto da sua própria história. E, que a forma como as pessoas se comportam e se relacionam com as outras pessoas, objetos e situações dependem também das características da personalidade.
Ziléa Baptista Nespoli
