Taís, Ademir e Adriana durante as atividades do Programa Ciclo do Conhecimento
na CIA - Central de Inteligência Acadêmica

Santa Cruz do Sul

Foi realizada na sede da CIA - Central de Inteligência Acadêmica, no dia 06 de agosto de 2010, o Programa Ciclo do Conhecimento UNICID/IESDE/CIA. Entre as atividades do Programa, os alunos da UNICID - Universidade Cidade de São Paulo apresentaram seus Artigos Científicos para a Banca Examinadora e o público presente.

A aluno Adriana Kist, abordou o tema "A AGRESSIVIDADE NA EDUCAÇÃO INFANTIL E O PAPEL DO EDUCADOR"

RESUMO DO ARTIGO

"Este estudo tem como objetivo discutir a agressividade na Educação Infantil e o papel do educador diante dessas crianças agressivas. Percebe-se que a agressividade está cada vez mais presente no comportamento das crianças pequenas e isso se deve a vários fatores como as interações familiares e o ambiente social. Através da investigação dessas causas podemos estar colaborando como educadores para a diminuição da agressividade que tanto nos preocupa nos dias de hoje. O educador tem um papel fundamental na escola de coibir essas atitudes agressivas de determinadas crianças. Através de um estudo de caso tentamos detectar as causas da agressividade para ajudar a criança a ser menos agressiva no seu convívio escolar e familiar." Adriana Kist

A aluno Taís Teresinha Moraes Oliveira, apresentou seu trabalho, "Verduras, frutas e legumes: a contribuição de uma alimentação saudável para o desenvolvimento das crianças de três a quatro anos."

RESUMO DO ARTIGO

"A alimentação saudável nos primeiros anos de vida é fundamental para a saúde do indivíduo na fase adulta. Pesquisas do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) de 2002/2003 revelam que 30% dos brasileiros possuem alguma doença crônica e que 40% da população apresentam excesso de peso. Tais moléstias poderiam ter sido evitadas com práticas alimentares saudáveis na infância.

Principalmente após os três anos de idade, as crianças passam por uma mudança importante de padrão alimentar. Nesta fase, já participam das atividades familiares como também das refeições dos adultos, recebendo o mesmo alimento que a família come. À medida que crescem, diminuem o número de refeições e o interesse pela alimentação. Com o ingresso na escola passam a conviver com horários, o conhecimento de alimentos diferentes daqueles já habitualmente conhecidos no meio familiar e há preferências por doces, guloseimas, bebidas de alto valor calórico e baixo valor nutritivo. Segundo Macedo, “a alimentação é um fator primordial para o crescimento, desenvolvimento e saúde da criança” a adoção de um comportamento alimentar saudável da criança pequena pode ser apontada como importante medida de promoção da saúde, com repercussões positivas na vida adulta. Estudos mostram que a base que sustenta a aprendizagem das crianças pequenas na escola depende do professor. O adulto deve ser o intermediador entre a criança, o objeto de sua ação, e o conhecimento. É preciso facilitar contextos estimuladores que permitam à criança defrontar-se com novas experiências e nas quais possam aprender experimentar, manipularem e observar. No ambiente escolar é o educador quem auxilia as crianças no momento das refeições e, portanto, o desenvolvimento do tema alimentação é de sua responsabilidade. O educador deve estabelecer situações que permitam que as crianças criem novos significados, com os quais poderão dar sentido às aprendizagens. Para isso optou-se pela realização da pesquisa qualitativa, utilizando como modalidade a pesquisa de campo. Para a coleta de dados utilizou-se como técnicas a entrevista com a professora, passeios ao supermercado e observações na hora das refeições. Os resultados obtidos após a entrevista realizada com a professora e das observações de algumas refeições, demonstraram que a maioria das crianças necessita de um incentivo para que as suas refeições se tornem mais saudáveis e prazerosas.

Neste sentido, além de verificar a composição das refeições, o tamanho das proporções dos alimentos oferecidos para a criança, à hora e o local onde serão realizadas as refeições, é necessário conhecer as possíveis divergências de entendimento entre as pessoas envolvidas com a alimentação, sejam elas pais, avós e/ou educadores. Desta forma, a família e a escola têm a responsabilidade de favorecer a adoção de um comportamento saudável por parte das crianças, capaz de encontrar um equilíbrio alimentar para alcançar uma boa qualidade de vida. Para isso, é importante criar opções atrativas e nutritivas às crianças, ou seja, substitutos para todo tipo de guloseima, salgadinhos e refrigerantes." Taís Teresinha Moraes Oliveira

+ detalhes