Observações Sobre o Som e suas Características

CLEITOIR PINHEIRO MUNHOZ

Ao estudar a cultura musical é necessário sabermos os conhecimentos básicos concernente ao som , ruído, silêncio e aparelho auditivo.
Desde muito cedo o ser humano busca significados e comunicação por sons. “Era importante cantar para chamar a chuva ou agradecer a colheita, assim como para organizar as tarefas e atividades.” Assim as melodias extraídas, de diferentes formas foram fazendo parte da vida ordinária e impregnando-se de significados.
A Audição é dotada para estar discernindo sons, onde consegue, estabelecendo entre o mais harmonioso e menos harmonioso diferenciar melodia de ruído. Então, o som que nos chega ao cérebro pelos ouvidos possui modos de apreensão, já que difere-se quanto a música do rádio e o barulho estridente de uma retro escavadeira ou de objetos caindo e quebrando. Não podemos bloqueá-lo completamente, mas podemos escolher o que mais nos agrada. Em uma explicação mais técnica e generalizada sobre o som, ele “(...)é se dá em ondas e é proveniente das vibrações de corpos eláticos, (...) produzindo a propagação sonora.”
O som ainda é percebido quanto a sua freqüência ao longo das propagações no ar. Ele pode ser mais grave, com menor freqüência ou mais agudo, com maior freqüência. Também possui características como amplitude e velocidade.
Na breve definição de ruído tem-se ele “(...) como algo confuso, desordenado. Um som não musical e indesejado, assim como um som muito forte, pode ser chamado de ruído.” Porém os conceitos sobre esse tema mudaram conforme  e ao longo dos séculos pois a dissonância e consonância na arte podem, através da criatividade tornar-se algo prazeroso para um determinado público. Em síntese  “ os materiais sonoros – som e ruído – são concebidos e interpretados de acordo com as culturas que os  aceitam ou rejeitam no seu desenrolar histórico, podendo sofrer alterações conceituais em determinadas épocas.”
O silêncio, seria a princípio, a ausência de som, mas no entanto, no mundo das artes musicais ele é medido por grau de distanciamento do ruído, e aqui, principalmente o ruído urbano. É através de nossos ouvidos que podemos captá-lo, assim como a melodia, já que possuímos a nosso favor três partes bem distintas para apurá-lo. São elas: ouvido externo, médio e interno. No entanto, “o som que entra chega ao cérebro estimulando nossos neurônios a perceberem uma escala com grande variedade de sons.”
É importante lembrar que tanto a música apreciada quanto o ruído urbano podem prejudicar a audição ao serem ouvidos em um volume muito alto frequentemente, pois nossas células nervosas sofrem lesões com a agressão contínua podendo levar à grave perda de audição.
A princípio essa perda não é rapidamente percebida, pois é um processo. Então, para que possa ser apreciada da melhor forma é preciso atenção à altura e intensidade do que se está escutando com o intuito do deleite interior.